O que é Design: quem são os Designers e quais são suas áreas de atuação (Atualizado 2020)

O que é design? Quem são os designers e por que essa profissão tem mudado o mundo nos últimos anos?

Design tem como objetivo solucionar problemas através de métodos e técnicas de diversas áreas e disciplinas.

No início de tudo, design se tratava somente de algo relacionado à estética e visual. Porém isso evoluiu com o tempo.

Hoje existem diversas áreas e segmentos do design, algumas delas são 100% focadas em aspectos visuais e outras nem tanto.

Ao final dessa leitura…

Você terá entendido o essencial sobre o que é Design e quais são os princípios básicos do design visual.

Neste artigo você vai aprender o seguinte:
O que é Design
O que não é Design
Design ou Designer?
8 Princípios de Design
Níveis de maturidade do design
Os diferentes tipos e áreas do Design
Bônus: O que é design thinking
Os principais livros de design

Se você deseja entender o que é design, continue lendo para aprender tudo que você precisa saber.

O que é design

Diferente do que muitos pensam, design não é somente deixar algo mais bonito.

Design é uma palavra que pode ter muitos significados dependendo do contexto, como por exemplo:

• Design e arquitetura de um software;
• Design visual de um aplicativo ou website;
• Design de uma revista;
• Design de soluções para um problema de gestão. E por aí vai…

O termo design abrange muitos contextos e situações diferentes. E muitos deles talvez nem tenham relação um com o outro.

Mas não se trata somente sobre a parte visual.

Mas e por que existe essa confusão sobre design ser somente algo visual? Porque na grande maioria dos casos o “entregável” de um projeto de design é algo visualmente agradável.

Porém a característica visual nem sempre é 100% do projeto, existe muitas outras características como o problema que foi solucionado e como.

Alexandre Wollner foi um pioneiro do design Brasileiro e disse o seguinte:

“Design é projeto, não ilustração. Capa de disco não é design, caixa de sabão em pó não é design. Se eu projetar a caixa para fazer com que o pó caia facilmente, isso é design. Mas pegar uma caixa quadrada ou retangular e pinta-la de vermelho e branco não é.”

O que o Wollner quis dizer com “projeto?” Basicamente é um processo com várias etapas para chegar à uma determinada solução.

No exemplo que ele citou seria pensar em uma possível solução para uma caixa que faça com que o pó caia facilmente. Percebeu que não tem nada de visual nisso? É basicamente função da forma.

“A forma segue a função” – Louis Sullivan

Eu concordo muito com o que o Wollner disse. Mas…

Eu acredito que design é muito mais do que somente projeto.

Design é comportamento, mindset e até mesmo um estilo de vida. É um jeito não linear de pensar, uma lógica no CAOS.

Design é sobre entender pessoas.
Design é sobre dar vida às coisas.
Design é sobre entender profundamente um problema e buscar maneiras de solucionar ele.

Design está presente em quase tudo na nossa vida, desde os produtos que usamos no dia-a-dia e até mesmo em serviços e experiências do nosso cotidiano.

E tudo isso foi pensado com um único objetivo: Resolver problemas.

“Good design is invisible” – Dieter Rams

Mas e como tudo isso é feito? Depende. Depende do contexto, do problema e da área de atuação e da metodologia que será utilizada.

Mais adiante nesse artigo eu explico em detalhes como funciona tudo isso e quais são as áreas do design, continue lendo para saber mais.

Antes de você entender como o que é design você precisa entender…

O que não é considerado Design?

Agora que você já sabe que design é sobre resolver problemas, eu vou te mostrar o que de fato não é design.

Arte

Sim. Por incrível que pareça, design não é arte.

Arte é uma maneira de você expressar algo, como um sentimento, emoção ou sensação através de alguma coisa (nem sempre estética ou visual).

Arte é algo que eu acho incrível e respeito demais. Porém é bem diferente de design.

O profissional que trabalha com design não é um artista, ele é a pessoa responsável por pensar em como resolver um problema de maneira criativa.

Somente deixar algo mais bonito

Design não é somente sobre deixar as coisas mais bonitas, assim como eu disse anteriormente:
Design é sobre resolver problemas!

Existem muitos fatores que você precisa considerar antes de somente tentar resolver algo deixando “mais bonito”.

É preciso pensar em cada aspecto e considerar todas as possíveis variáveis do problema que você está tentando resolver, não somente a parte estética e visual.

Photoshop, Illustrator e Corel Draw

Ferramentas são somente ferramentas, elas por si só não são responsáveis pelo design. São somente uma maneira de criar algo.

Nós designers temos um gigantesco arsenal de ferramentas e devemos utilizar cada uma delas conforme o contexto e a necessidade do projeto.

O foco de um designer jamais deve ser somente ser melhor e mais expert em ferramentas. Lembre-se, ferramentas são somente um meio de atingir um resultado.

Design não é desenho

Quem faz desenho são ilustrados, e essa é uma área completamente diferente.

Apesar de ambas lideram com aspectos visuais, a área da ilustração está mais relacionada à arte.

Design ou designer? Qual a diferença?

Essa é uma confusão básica, mas é bem simples.

Design é o segmento, assim como é Engenharia, Tecnologia da Informação, Direito, etc.

Designer é o profissional que atua na área, assim como seria um Engenheiro ou um Advogado.

Quando você quiser se referir à uma pessoa que trabalha com design, você dirá:
“O Gabriel é uma pessoa que trabalha com Design em Porto Alegre”

Caso você queira se referir ao cargo de uma pessoa, seria o seguinte:
“Gabriel é um Designer que trabalha em Porto Alegre”

8 princípios do Design que você precisa conhecer

Se tem algo que eu aprendi depois de alguns anos estudando afundo sobre o que é design é o seguinte:

A melhor maneira de começar a compreender o que é design e como funciona é através da compreensão dos princípios básicos e orientadores da disciplina do Design.

Cada princípio é super importante, inclusive existe um livro somente sobre eles.

Eu escrevi sobre os 8 princípios que eu considero os principais e que fizeram toda a diferença na minha jornada de Designer. Sendo eles:

1- Pessoas são o centro de tudo

Design é sobre você buscar maneiras de resolver o problema de alguma pessoa. Esse é o básico do básico.

Se você não envolver pessoas no processo de design as chances são que você vai criar algo de maneira egocêntrica.

Tudo que você for fazer, deve envolver pessoas.

Seja fazer um cartão de visita, uma identidade visual, um livro, uma pesquisa para descobrir algo ou até mesmo propor uma nova maneira de fazer algo.

Envolva pessoas e suas chances de sucesso vão aumentar, esse é um dos principais insights sobre o que é design: pessoas.

O Ego é o maior inimigo do designer.

2- Simplicidade

Assim como o Dieter Rams disse: “Design bom é invisível”.

Muitas vezes soluções apropriadas à um determinado problema são de fato muito simples e passam despercebidas.

A mágica do design está na simplicidade da solução.

3- Consistência

Consistência é um fator indispensável para que você entenda o que é design.

Já pensou se placas de sinalização e transito fossem completamente diferentes uma das outras?

Ia ser muito mais difícil de identificar e se orientar, a cada placa ia ser uma nova surpresa, algo diferente.

Um bom exemplo de falta de consistência são portas. Existem vários tipos de portas, algumas são de correr, outras de empurrar, puxar ou automáticas.

Alguma vez você já puxou uma porta para o lado errado? Ou empurrou quando não era para empurrar?

Portas são um ótimo exemplo de falta de consistência, é comum você não saber muito bem o que fazer com uma porta.

Apesar do objetivo ser super simples: Abrir ou fechar.

4- Affordances

Affordances é um termo em inglês proposto pelo psicologo James J. Gibson em 1977 e depois bastante disseminado pelo Don Norman em 1998.

Como resolver o problema das portas? A resposta é relativamente simples: através de Affordances.

Basicamente uma Affordance é você dar uma pista da função ou forma de alguma coisa. Essa percepção pode ser aplicada de várias maneiras.

Uma affordance não deve ser confundida com indicadores, que são maneiras de indicar alguma possibilidade. Por exemplo:

Colocar uma etiqueta escrito “Puxe” em uma porta, esta é uma maneira de criar um indicador. Já uma affordance é diferente.

Criar uma affordance é você colocar uma barra de empurrar em uma porta, assim indicando que você precisa pressionar e empurrar.

Ou até mesmo colocar um sensor de presença para que a porta abra automaticamente, ambos exemplos são affordances.

5- Alinhamento

Agora partindo um pouco para princípios de design visual, vamos falar sobre alinhamento.

Alinhamento é o básico do básico do Design Visual. Sem alinhamento não existe ordem.

Existem várias maneiras de alinhar um objeto, seja na web, fisicamente ou em uma peça de design gráfico.

Os tipos de alinhamento são:

• Alinhamento à esquerda (mais utilizado e recomendado)
• Alinhamento à direita
• Alinhamento centralizado
• Alinhamentos justificados (direita, esquerda, centralizado. Tem baixa legibilidade.)

6- Proporção Áurea

Proporção áurea é uma razão matemática irracional que vem sendo usada na geometria e matemática desde os tempos mais antigos.

Também é algo que você vai ouvir falar frequentemente no mundo de design.

A proporção áurea pode ser utilizada de várias maneiras, desde definir uma proporção de tamanhos entre diversos elementos ou também como definir o “esqueleto” de uma forma.

Acredita-se que ao aplicar a proporção áurea você consegue obter um design harmonioso.

Neste vídeo, o Designer Waltter Mattos explica em detalhes o que é proporção áurea.

Porém não existe nada comprovando a veracidade disso. Proporção áurea é uma ótima ferramenta para definir escala e tamanho de elementos.

Esse é um assunto que precisa de um artigo especialmente para falar sobre isso.

7- Diagrama de J. Guttenberg e F pattern

Costumo dizer que esse foi um dos princípios que realmente mudaram a minha vida e percepção de design.

O diagrama de Guttenberg é um princípio que diz o seguinte: Ao dividir uma área em 4, você tem 4 pontos focais que definem como nós fazemos a leitura e escaneamento de um espaço.

A gravidade de leitura puxa os nossos olhos diagonalmente para o canto inferior direito.

Esse princípio é muito utilizado em posters, revistas e livros. É através desse digrama que você consegue decidir onde colocar as informações mais importantes.

Já na web é diferente, o diagrama vira um “F”. Nós primeiro lemos a primeira linha, a segunda e em seguida o restante do conteúdo de um site.

Para orientais a ordem do diagrama de Guttenberg e F pattern é ao contrário.

8- Tipografia

A escrita é uma das maneiras mais antigas de passar conhecimento.

Em Design, a Tipografia é um dos princípios mais importantes de todos. Tipos e letras estão por toda parte, inclusive neste artigo.

Existem fontes para cada situação, algumas são mais sérias (Helvetica) outras mais descontraídas (Comic Sans).

O contexto de uso de uma tipografia pode influenciar bastante no resultado, veja o exemplo abaixo:

Por fim, estes são apenas alguns de MUITOS princípios de design existentes, seria necessário pelo menos um artigo para cada princípio destes.

Nosso objetivo é aprender sobre o que é design, continue lendo para entender…

Os níveis de maturidade de Design

Como eu disse anteriormente, design não se trata somente sobre aspectos visuais.

Design é sobre resolver problemas através de várias abordagens e estratégias, a parte visual está dentro de algo muito maior.

Em Design existe algo que chamamos de Níveis de maturidade, que é algo que diz respeito sobre o quão evoluído e maduro uma pessoa ou empresa é em termos de design.

E isso faz parte do aprendizado sobre o que é design, entender cada nível e saber identifica-lo.

Cada pessoa e empresa tem o seu próprio momento, e tá tudo bem! Não devemos julgar uma pessoa ou empresa por isso.

Estágio 1: Não tem design
Não conhece design e não vê nenhum tipo de valor agregado na prática. Normalmente aqui estão pessoas de outra geração que não tiveram muito contato com resultados do design.

Estágio 2: Design como “maquiagem”
Apenas vê relevância nos aspectos visuais do design. É o tipo de pessoa que contrata um designer para deixar algo mais bonito. Ainda não vê design como uma maneira de solucionar problemas.

Estágio 3: Design como processo de criação e solução
É quando o design já é visto com outros olhos, nesse estágio são utilizadas técnicas de criação e prototipação tais como design thinking, double diamond, etc.

Estágio 4: Design como cultura
Nesse estágio design já é algo que faz parte da cultura de uma empresa ou estilo de vida de uma pessoa. Um bom exemplo são empresas como a Google, Apple ou Netflix.

Tudo que essas empresas criarem ou pensarem vai ser baseado em design, tudo.

Identificar os níveis de maturidade de design de uma empresa é uma ótima maneira para escolher o local onde você almeja trabalhar.

Os diferentes tipos de Design e suas respectivas áreas

Dentro da disciplina de design existem muitas áreas e profissões com diferentes atuações no mercado.

Na lista abaixo eu coloquei as principais áreas do design, quais seus objetivos e quais são as suas áreas de atuação.

Design Gráfico

É praticamente a área mais popular de todas.

O profissional que trabalha com design gráfico vai atuar principalmente com produção gráfica, que basicamente é qualquer coisa física que pode ser impressa, tais como:

• Cartazes
• Banners
• Embalagens
• Revistas
• Catalogos
• Etc.

Além da produção gráfica, o designer gráfico também atua na criação de Identidades Visuais, que tem como objetivo criar toda a identidade de uma marca, suas cores, aspectos e características.

A área de identidade visual é uma das mais almejadas pelos estudantes de design, justo por ter um forte impacto e notoriedade. Também é uma ótima área para trabalhar e crescer rápido como profissional.

O Designer gráfico vai trabalhar principalmente com ferramentas como Photoshop, Illustrator e outros softwares de vetorização e impressão.

Design de Produto

O profissional que trabalha com design de produtos precisa conhecer profundamente técnicas de desenho, prototipação, materiais e suas tecnologias e também conhecer as mais variadas técnicas de planejamento e criação de produtos.

Dentro de design de produto existem muitas áreas, como por exemplo: Mobília, utensílios, eletrônicos e até mesmo automóveis.

E o designer de produto vai pensar em cada aspecto desses itens, desde a sua cor, forma, tamanho e utilidade.

Isso tudo é feito utilizando as técnicas citadas acima e claro, softwares de modelagem 3D.

Design de Games

O nome já descreve muito bem sobre o que se trata essa área, é outra área que tem crescido exponencialmente.

É a área responsável por desenvolver e criar novos games. Porém não é tão simples quanto parece, o processo de desenvolvimento de um game exige muito esforço e conhecimento e várias áreas de tecnologia da informação.

Existem basicamente três tipos de designers de game:
1- O que atua somente na programação e desenvolvimento técnico do game;
2- O que é responsável somente pela criação da arte (2d ou 3d) do game;
3- O que é responsável pela pesquisa, planejamento, ideias e roteiros do game.

Também existe aquele tipo de profissional que atua em todas áreas, que são conhecidos como desenvolvedores Indie.

UX/UI Design

Essa é uma das áreas mais recentes e novas de design. É a minha área de atuação, e por sinal, é a minha favorita ♥.

Antes de tudo, o termo UX/UI ganhou muita popularidade nos últimos tempos por se tratar de um tipo de design responsável pela criação de aplicativos e websites.

Porém não é só isso! UX/UI são duas coisas diferentes e não se trata somente da criação de aplicativos e websites.

UX significa User Experience, que é algo se refere à uma experiência de uma pessoa de alguma coisa. Como por exemplo, um passeio em uma montanha russa, esse passeio tem vários pontos e características que juntos formam uma experiência única.

UI significa User Interface, que é algo que se refere à basicamente uma interface que uma pessoa utiliza para atingir algum objetivo, como por exemplo a interface do Whatsapp, você utiliza ela para conversar com os seus amigos.

UX e UI juntos criam o que chamamos UX Design, que é uma disciplina responsável pela pesquisa, planejamento, teste e criação de produtos e serviços que são 100% focados em agradar os seus usuários. Eu falo sobre essa disciplina em BEM mais detalhes neste artigo aqui.

O que é design thinking?

Quando eu comecei a estudar sobre design eu custei MUITO para aprender sobre Design Thinking. E isso fez toda a diferença pra mim.

Depois que eu aprendi o que é design thinking, entender o que é design ficou muito mais claro pra mim.

Design Thinking é um processo iterativo de criação que faz com que você busque entender o usuário e quais são os seus desafios e problemas.

Para então identificar estratégias e soluções alternativas das quais podem não aparecer em um nível mais raso de entendimento de um problema.

O processo de design em muitos casos envolve grandes quantidades de pessoas de diferentes departamento, por isso desenvolver, categorizar e organizar ideias e soluções de problemas pode ser algo difícil.

Uma maneira eficaz de projetar e ter tudo organizado e alinhado com todos é através do processo de design thinking.

Lembra daquele desenho dos rabiscos que eu coloquei no inicio do artigo? Aquele processo todo é basicamente como funciona o Design Thinking

Se você é um estudante de design, é essencial que você aprenda o que é design thinking, isso vai facilitar muito pra você entender sobre o que se trata resolver problemas de maneira criativa.

Design thinking nos ajuda a ter empatia pelo usuário e a questionar o problema, as implicações e as premissas.

Funciona muito bem em problemas que não estão definidos muito bem ou para repensar no problema de uma maneira mais centrada no ser humano.

Assim criando várias ideias e soluções através de sessões de brainstorm, prototipação, teste e entrevista.

As 5 etapas do design thinking

1- Empatizar
Se colocar no lugar da pessoa para quem você está tentando resolver um problema.

2- Definir
O que você precisa para resolver esse problema? E quais são as suas ideias?

3- Idear
Desafie as premissas e crie ideias que ofereçam soluções inovadoras.

4- Prototipar
Comece a criar e esboçar as soluções.

5- Testar
Faça testes e descubra se aquilo é ou não uma solução. Deu errado? Volte para a etapa de idear e comece de novo.

É importante saber que esses 5 passos nem sempre são necessariamente uma sequência.

Eles não precisam seguir nenhuma ordem exata, as vezes eles acontecem em paralelo e repetem iterativamente.

Design thinking é a intenção de melhorar algo através da análise e entendimento de como o usuário interage e investir as condições nas quais ele faz.

Também existe o interesse e habilidade de perguntar as perguntas certa e desafiar qualquer premissa.

Além disso oferece meios de cavar mais a fundo no problema e criar maneiras inovadoras de resolver um problema, tudo isso focando em usuários e tendo muita empatia.

“Designers desenvolverem um número de técnicas para não se deixar capturar por soluções fáceis demais. Eles veem o problema original como uma sugestão, não como algo definitivo e então pensam amplamente sobre quais são os reais impedimentos desse problema” -Don Norman, Rethinking Design Thinking

Os principais livros sobre design

Quando comecei em design eu também tive bastante dificuldade em descobrir quais eram os principais livros e quais valiam a pena ler.

Por sua sorte, eu compilei e criei essa lista com os 7 principais livros que você precisa ler. Nenhum destes livros é necessário ter conhecimento anterior sobre design.

The Design of Everyday Things – Don Norman
Esse livro é o básico do básico do design. É uma leitura praticamente obrigatória pra quem quer entender a fundo sobre o que se trata design. Ah! E não se confunda, este livro não se trata sobre design de produto.

Change By Design – Tim Brown
Neste livro o autor explica profundamente como funciona design thinking, como aplicar e quais são suas principais vantagens.

Universal Principles of Design – William Lidwell
O autor entra em bem mais detalhes sobre vários principais de design.

100 Things Every Designer Needs to Know About People – Susan Weinschenk
Basicamente tudo que você precisa saber sobre pessoas para virar designer, é uma ótima leitura para quem quer seguir na área de pesquisa e design de experiência.

Steal Like an Artist (Roube como um Artista) – Austin Kleon
É uma leitura rápida e suuuuper bacana! No livro, Austin fala sobre criatividade e sobre como ter ideias inovadoras.

Grid systems – Josef Müller-Brockmann
Apesar de ser um livro bem antigo, a técnica de criação de sistemas de grids se mantém firme. É uma boa leitura pra quem pretende seguir na área do design gráfico.

Sprint: How to Solve Big Problems and Test New Ideas in Just Five Days – Jake Knapp
Um livro feito em colaboração com alguns designers da Google, no livro eles mostram uma metodologia de crição que é bem semelhante ao design thinking. É um ótimo livro para quem quer aprender sobre métodos.

Agora que você já sabe o que é design… O que fazer a seguir?

A resposta é simples. Coloque a mão na massa.

Design é uma disciplina que exige prática e aprimoramento constante.

Escolha uma área que você deseja seguir, leia muitos livros, pratique, teste e aprenda com os seus erros.

Você também pode fazer cursos online e presenciais sobre o assunto, ir à hackatons ou até mesmo criar um projeto pessoal para testar as suas capacidades.

Design se trata sobre prática, esse é o melhor conselho que eu posso dar para você. Pratique.

Você já deu o primeiro passo, que é aprender e entender o que é design. Continue assim!

Concluindo…

• Design se trata sobre solucionar problemas de maneira criativa
• Design não é somente deixar algo mais bonito
• Existem várias áreas em crescimento exponencial
• Existe muita oportunidade de trabalho para iniciantes na área
• Design thinking é algo extremamente valioso para solucionar problemas e ter novas ideias

Eu espero que depois de você ter lido todo este artigo você tenha entendido o que é design, qual seu objetivo e quais são as suas principais áreas de atuação e metodologias.

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E claro, caso você tenha algo à dizer ou perguntar, faça um comentário abaixo e me conte.

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