O que é UI Design: Entenda os Fundamentos de UI e UX e Descubra as Funções Essenciais do UI Designer (2025) - Gabriel Silvestri

UI Design

O que é UI Design: Entenda os Fundamentos de UI e UX e Descubra as Funções Essenciais do UI Designer (2025)

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O design de interface evoluiu de telas simples para experiências complexas, integradas e multisensoriais. Hoje, em 2025, não se trata apenas de projetar elementos gráficos para websites ou aplicativos móveis, mas de criar pontes interativas que conectam usuários a um universo de dispositivos – desde wearables e assistentes de voz até ambientes de realidade aumentada (AR) e virtual (VR). Neste artigo, você encontrará uma visão atualizada e aprofundada sobre UI Design, abordando desde os conceitos fundamentais até as tendências e práticas mais inovadoras.


O que é UI (User Interface)

UI – User Interface, ou interface do usuário – é o meio pelo qual pessoas interagem com produtos e serviços, seja digital ou físico.

interface-ponte

Tradicionalmente, pensamos em telas de computadores e smartphones, mas hoje a interface pode assumir diversas formas:

  • Interfaces Digitais: Websites, aplicativos móveis, dashboards e sistemas interativos em dispositivos vestíveis.
  • Interfaces Físicas: Painéis de controle de carros, botões em eletrodomésticos e até mesmo utensílios simples – como uma chave de fenda que, ao ser projetada ergonomicamente, facilita a tarefa de apertar ou soltar parafusos.
  • Interfaces Imersivas: Sistemas de realidade aumentada e virtual, onde o design se estende para além da tela e se integra ao ambiente, proporcionando experiências sensoriais completas.
  • Interfaces por Voz e Gestos: Assistentes virtuais e comandos por gestos que permitem a interação sem contato físico, atendendo a demandas de acessibilidade e praticidade.

Uma interface é, essencialmente, uma ponte entre o usuário e o objetivo que ele deseja atingir. Ela precisa ser intuitiva, funcional e agradável, eliminando barreiras e simplificando tarefas.

Ao final deste guia, você compreenderá os fundamentos e as tendências atuais do UI Design, estando preparado para criar interfaces que não só encantem visualmente, mas que também ofereçam experiências excepcionais e acessíveis em um mundo multi-device.


Evolução das Interfaces: Do Gráfico ao Imersivo

Nas décadas passadas, a popularização de interfaces gráficas – como as apresentadas pelo Macintosh e pelo Windows – revolucionou a forma como as pessoas interagiam com computadores. Essas primeiras interfaces simplificaram o acesso à tecnologia, permitindo que mesmo usuários sem conhecimentos técnicos utilizassem os dispositivos.

Hoje, a evolução vai além:

  • Era dos Smartphones e Tablets: A portabilidade e a responsividade transformaram o design, exigindo interfaces que se adaptassem a diferentes tamanhos e orientações de tela.
  • A Revolução dos Wearables e IoT: Dispositivos como smartwatches, smart bands e até eletrodomésticos conectados exigem uma abordagem de design que priorize a usabilidade em superfícies reduzidas e com interações rápidas.
  • Interfaces Imersivas e Multissensoriais: Realidade aumentada, realidade virtual e interfaces baseadas em voz ou gestos estão criando experiências que envolvem múltiplos sentidos, exigindo do designer uma compreensão profunda de contextos e cenários de uso.

Essa transformação exige que os profissionais de UI design estejam constantemente atualizados e aptos a integrar novas tecnologias e tendências, sempre com o foco em entregar experiências que façam sentido para o usuário.


Diferença entre UI e UX

a diferença entre ux e ui

Apesar de frequentemente serem usados como sinônimos, UI e UX são disciplinas complementares, mas distintas:

  • UI (User Interface): Trata dos elementos visuais e interativos que compõem a interface. O foco é na escolha de cores, tipografia, ícones, botões e microinterações que garantam clareza e atratividade.
  • UX (User Experience): Envolve o planejamento da jornada do usuário, a pesquisa de comportamentos, a criação de personas, wireframes, protótipos e testes de usabilidade. A meta é assegurar que a experiência seja intuitiva, eficiente e satisfatória.

Enquanto o UI Designer se preocupa com o “como” a interface se apresenta, o UX Designer investiga o “porquê” das interações e como elas podem ser otimizadas para melhorar a experiência global do usuário. Em projetos atuais, a integração entre UI e UX é fundamental para desenvolver produtos que sejam tanto esteticamente agradáveis quanto funcionais.


O que é UI Design

UI Design é a disciplina que se dedica a criar interfaces visualmente atraentes e funcionais. O papel do UI Designer vai muito além da estética: é preciso transformar ideias e necessidades dos usuários em elementos concretos e interativos, capazes de guiar e facilitar a jornada de uso.

Em 2025, os desafios do UI Design incluem:

  • Acessibilidade e Inclusão: Desenvolver interfaces que atendam a todos os públicos, incluindo pessoas com deficiências visuais, auditivas ou motoras.
  • Responsividade e Adaptabilidade: Garantir que a experiência seja consistente e otimizada em uma variedade de dispositivos – de smartphones a smart TVs, passando por wearables e dispositivos de realidade mista.
  • Interatividade e Microinterações: Utilizar animações sutis e feedback visual para enriquecer a experiência do usuário, tornando as interações mais intuitivas e agradáveis.
  • Integração de Novas Tecnologias: Adaptar o design para incorporar comandos por voz, gestos e interfaces imersivas, ampliando os horizontes do que é possível entregar visualmente.

Os 4 Elementos Principais de uma Interface

Para que uma interface cumpra sua função de facilitar a comunicação entre o usuário e o objetivo, ela deve ser composta por elementos cuidadosamente escolhidos:

  1. Botões, Componentes e Formas:
    São os pontos de interação essenciais. Desde botões de ação (salvar, excluir, continuar) até elementos de seleção, como checkboxes e botões rádio, cada componente deve ser projetado para facilitar a ação do usuário, com feedback visual claro e responsivo.
  2. Tipografia e Copy:
    A escolha de fontes e o conteúdo textual (copy) são fundamentais para a clareza e a comunicação da mensagem. Um bom UI Design utiliza a tipografia para guiar o olhar do usuário, destacar informações importantes e transmitir o tom da marca. O copy, por sua vez, precisa ser conciso, direto e engajador, facilitando a compreensão e a tomada de decisão.
  3. Ícones:
    Ícones são utilizados para representar ações, informações ou categorias de maneira visual. Eles devem ser intuitivos e seguir um padrão que ajude o usuário a reconhecer imediatamente sua função.
  4. Cores:
    A paleta de cores escolhida influencia diretamente na usabilidade e na percepção da interface. Cores bem selecionadas não só atraem o olhar, mas também estabelecem hierarquia, indicam estados (ativo, inativo, alerta) e promovem a acessibilidade, especialmente em modos de alto contraste e dark mode.

Além desses elementos clássicos, em 2025 acrescenta-se a importância das microinterações e das animações sutis, que proporcionam feedback instantâneo e tornam a experiência mais dinâmica e envolvente.


7 Responsabilidades e Tarefas de um UI Designer em 2025

7 Responsabilidades e tarefas de um UI Designer

Um UI Designer hoje assume uma série de responsabilidades que vão desde a concepção visual até a colaboração com equipes multidisciplinares. Confira as principais tarefas:

  1. Definir a Identidade Visual e Paleta de Cores:
    Selecionar cores, fontes e estilos que estejam alinhados com a marca, garantindo consistência e acessibilidade em diferentes contextos e dispositivos.
  2. Criar Sistemas de Design e Bibliotecas de Componentes:
    Desenvolver guias de estilo e sistemas que possibilitem a escalabilidade do design, facilitando o handoff para desenvolvedores e a manutenção do produto.
  3. Transformar Wireframes em Interfaces Detalhadas:
    Trabalhar de perto com UX Designers para converter esboços e wireframes em interfaces visualmente ricas, que respeitem a hierarquia da informação e a experiência do usuário.
  4. Prototipar e Incorporar Microinterações:
    Utilizar ferramentas avançadas para criar protótipos de alta fidelidade, adicionando animações e microinterações que aprimoram o feedback visual e a usabilidade.
  5. Colaborar com Desenvolvedores e Outras Áreas:
    Participar ativamente das reuniões de design review e utilizar ferramentas de handoff (como Zeplin ou Figma Inspect) para garantir que cada detalhe do design seja implementado corretamente.
  6. Realizar Testes de Usabilidade e Iterações Contínuas:
    Conduzir sessões de testes com usuários reais, analisar feedbacks e iterar no design para corrigir problemas e otimizar a experiência.
  7. Integrar Novas Tecnologias e Tendências:
    Manter-se atualizado com as inovações – desde design para AR/VR até interfaces por voz e gestos –, adaptando o trabalho às novas demandas do mercado.

Muitos profissionais hoje atuam como híbridos, incorporando tarefas de UX Design, como testes de usabilidade e pesquisas, para criar uma experiência mais completa e integrada.


Os Diferentes Estilos de uma Interface

O design de interfaces tem passado por diversas revoluções estilísticas, cada uma refletindo as demandas e as tecnologias do seu tempo. Em 2025, destacam-se os seguintes estilos:

  • Skeuomorfismo Revisitado:
    Embora o excesso de realismo tenha sido abandonado, elementos sutis que remetem ao mundo real ainda são usados para criar conexões emocionais – pense em texturas leves e sombreamentos que dão profundidade sem comprometer a clareza.
  • Flat Design:
    Mantém a simplicidade e a clareza com cores sólidas e ausência de efeitos tridimensionais. A tendência flat continua popular, principalmente pela facilidade de adaptação em interfaces responsivas.
  • Material Design:
    Desenvolvido pelo Google, esse estilo usa camadas, sombras e animações para transmitir hierarquia e intuição. O Material Design evoluiu para incorporar responsividade e interações mais naturais, integrando feedback tátil e visual.
  • Neumorphism:
    Um estilo que combina o minimalismo do flat design com sutis efeitos de luz e sombra, criando interfaces com um visual suave e quase “esculpido”. Apesar de ser visualmente atraente, exige cuidados com a acessibilidade e a legibilidade.
  • Glassmorphism:
    Caracterizado por transparências, desfoques e sobreposições que remetem ao vidro, esse estilo traz modernidade e sofisticação para interfaces digitais, principalmente em dashboards e aplicativos de alta tecnologia.
  • Brutalismo Digital (O meu favorito!) e Minimalismo Extremo:
    Estilos que fogem dos padrões convencionais, adotando abordagens ousadas e simplificadas para transmitir mensagens diretas e sem excessos visuais – ideais para projetos experimentais e marcas que buscam se destacar.

Cada estilo possui suas vantagens e desafios, e a escolha depende do contexto, da marca e das necessidades do usuário.


O Processo de Criação de uma Interface à Prova de Balas

Desenvolver uma interface que seja robusta, intuitiva e encantadora envolve um processo bem estruturado e iterativo. Confira as etapas essenciais:

  1. Briefing e Pesquisa de Referências:
    Coletar informações detalhadas sobre o projeto, o público-alvo, as referências do mercado e as necessidades específicas dos usuários. Nesta fase, é importante mapear os dispositivos e contextos de uso.
  2. Arquitetura da Informação e Criação de Sitemaps:
    Organizar o conteúdo e definir a hierarquia das informações. Elabore sitemaps que considerem a navegação multi-device e a continuidade da experiência, assegurando que o usuário encontre o que precisa sem confusões.
  3. Esboços Iniciais, Wireframes e Protótipos:
    A partir do levantamento de dados, crie wireframes e esboços – inicialmente em papel ou em ferramentas digitais como Figma, Sketch ou Adobe XD. Essa etapa visa estruturar a interface sem distrações visuais, focando na usabilidade e na hierarquia dos elementos.
  4. Prototipação, Testes de Usabilidade e Iterações:
    Desenvolva protótipos interativos de baixa e alta fidelidade. Realize testes com usuários reais, coletando feedback sobre aspectos de acessibilidade, interatividade e clareza. Itere o design para resolver problemas identificados e aprimorar a experiência.
  5. Design Visual e Detalhamento:
    Após validar a estrutura e a usabilidade, passe para a etapa de refinamento visual. Selecione paletas de cores, tipografias, ícones e defina microinterações e animações que enriquecem a experiência. Certifique-se de que cada elemento contribua para a clareza e o objetivo do usuário.
  6. Handoff e Colaboração com Desenvolvimento:
    Utilize ferramentas que facilitem o handoff (como Figma Inspect, Zeplin ou Adobe XD) para garantir que o design seja implementado fielmente. Mantenha comunicação constante com a equipe de desenvolvimento para solucionar dúvidas e ajustes necessários.
  7. Monitoramento Pós-Lançamento e Atualizações:
    Após o lançamento, acompanhe métricas de uso, feedbacks e análises de desempenho. Uma interface à prova de balas está sempre em evolução, adaptando-se às novas demandas e tendências do mercado.

3 Pilares Básicos de Interfaces Multi-device

16- 3 Pilares básicos de Interfaces multi-device

Em um cenário onde a experiência do usuário se estende por diversos dispositivos, é crucial garantir que a interface seja:

  1. Consistente:
    A identidade visual e a funcionalidade devem se manter uniformes, independentemente do dispositivo. Seja em smartphones, tablets, smartwatches, televisores ou dispositivos de realidade mista, o usuário precisa reconhecer a marca e a usabilidade, independentemente da plataforma.
  2. Complementar:
    Diferentes interfaces devem se integrar de forma a complementar a experiência. Por exemplo, o aplicativo móvel pode oferecer controle remoto para a interface de uma smart TV ou sincronizar informações entre dispositivos, garantindo uma experiência fluída e interligada.
  3. Contínua:
    Permitir que o usuário inicie uma tarefa em um dispositivo e a retome em outro sem interrupções. A sincronização em tempo real e a persistência dos dados são fundamentais para uma experiência sem atritos, como acontece em serviços de streaming e leitura digital.

Qual o Salário de um UI Designer em 2025?

O mercado valoriza cada vez mais os profissionais que dominam tanto os aspectos visuais quanto os funcionais do design. Embora os valores variem conforme a região, a experiência e o porte da empresa, as faixas salariais estimadas atualmente são:

Salários no Brasil:

  • Júnior: Aproximadamente R$ 1.500,00 a R$ 2.500,00
  • Pleno: Entre R$ 3.000,00 e R$ 7.000,00
  • Sênior: De R$ 8.000,00 até R$ 14.000,00

Fonte: Glassdoor e LinkedIn

Salários nos Estados Unidos:

  • Júnior: Aproximadamente R$ 13.000,00
  • Pleno: Entre R$ 20.000,00 a R$ 35.000,00
  • Sênior: De R$ 30.000,00 até R$ 50.000,00

(Convertendo o dólar a R$ 5 para arredondar)

Esses números refletem a crescente importância do UI Design no contexto digital e a valorização dos profissionais que conseguem entregar experiências integradas e de alta qualidade.


Os Principais Softwares de UI Design

A escolha das ferramentas adequadas é fundamental para agilizar o processo criativo e garantir a qualidade do produto final. Em 2025, alguns dos softwares mais utilizados são:

  • Figma: Continua sendo a principal ferramenta para design colaborativo, permitindo a criação de protótipos interativos e a comunicação em tempo real entre equipes.
  • Framer: Ganhando espaço por suas funcionalidades avançadas em prototipação interativa e animações sofisticadas, ideal para projetos que demandam interatividade imersiva.

Além dessas, novas plataformas e integrações para AR/VR e interfaces por voz têm surgido, ampliando o leque de opções para designers que buscam inovar e entregar experiências diferenciadas.


O Próximo Passo

Agora que você tem uma visão completa e atualizada do universo do UI Design em 2025, é hora de colocar o conhecimento em prática. Explore projetos reais, participe de comunidades, mantenha-se atualizado com as inovações e não deixe de testar novas tecnologias e abordagens. Lembre-se: o design é uma jornada contínua de aprendizado e evolução.


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